“Entre nós, connosco” na região baixo alentejana

Ana Piedade, Bárbara Esparteiro

Resumo


A situação, que atualmente se vive, exige reflexão por parte dos cidadãos da Europa e do resto do mundo, relativamente ao modo como o diálogo entre o “eu” e o “outro” se constrói, bem como as dinâmicas assumidas pelos estados europeus. Os refugiados que procuram a Europa e os países que buscam, dentro das fronteiras do espaço Schengen, agitam em algumas sociedades europeias ou em alguns grupos, estereótipos face ao estrangeiro não europeu de contextos culturais com os quais a Europa não tem vindo a travar conhecimento profundo. Considerando que nos últimos anos têm chegado, ao distrito de Beja, migrantes provenientes de diversos contextos geográficos e que, durante o ano de 2015, o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) tem vindo a receber muitos alunos, oriundos dos PALOP, que se confrontam e confrontam a comunidade bejense com as diferenças culturais, afetando relações sociais, estamos conscientes da necessidade de (re) pensar as questões de identidade e de alteridade neste novo contexto. Assim, o IPBeja iniciou, durante o ano de 2015,um diagnóstico no terreno que conduziu à elaboração de um plano de ação com os seguintes objetivos: i) Conhecer os diferentes contextos culturais estrangeiros; ii) Fomentar a interculturalidade na região; iii) Favorecer a integração social dos migrantes na comunidade. É expectável que através das ações desenvolvidas (ações de formação acreditadas dirigidas a docentes e outras formações dirigidas a alunos estrangeiros, migrantes e refugiados) e conjunto de brochuras (dirigidas à comunidade) se alcance a aceitação dos migrantes e a atenuação ou mesmo ausência de conflitos entre locais e estrangeiros.

Palavras-chave


Formação; interculturalidade; mediação; aceitação

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho