Vinte e Zinco e A Árvore das Palavras: Ficção, História e Identidade
Resumo
Este texto trata das diferentes perspectivas construídas em A árvore das palavras, de 1997, de Teolinda Gersão e Vinte e zinco, de 1999, de Mia Couto no que se refere ao processo de incorporação da matéria histórica recente de Portugal e Moçambique no corpo ficcional. Além disso, analisa questões relacionadas à construção da identidade coletiva decorrentes desse processo. São colocados em cena, no corpo textual, o retrato do choque cultural, as mazelas das Guerras Coloniais e de Independência e toda a carga negativa do salazarismo, ao mesmo tempo em que se presencia certa consciência escritural, por meio de processos metalinguísticos, seja no uso de paratextos, seja no interior da diegese. São, portanto, narrativas que levam a cabo o projeto estético de seus autores e propõem visões outras em torno da construção da identidade e da história das duas nações.
Palavras-chave
Romance de língua portuguesa; História; Ficção; Identidade
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho