A “Construção” e a “Desconstrução” do património florestal português no Séc. XX – breve abordagem ao caso do concelho de Vieira do Minho

António José Bento Gonçalves

Resumo


                Os actuais espaços florestais portugueses, resultantes da longa e continuada dialéctica entre o Homem e o meio ambiente, pelos seus atributos naturais configuram, simultaneamente, importantes recursos mas também parcelas do território dotadas de vulnerabilidade em matéria ambiental.                Muito embora o fogo seja um elemento desde sempre presente nos ecossistemas mediterrâneos, as mudanças socio-económicas verificadas em Portugal na segunda metade do séc. XX, com importantes reflexos no mundo rural, vieram transformar os incêndios florestais na maior ameaça ao desenvolvimento (sustentável) da floresta em Portugal.                Vieira do Minho, com um Perímetro Florestal superior a 4000 ha, com uma redução de cerca de 25% da sua população residente entre 1950 e 2001 e com uma orografia muito “movimentada”, configura-se como um concelho representativo para a compreensão do fenómeno da “construção” e “desconstrução” do património florestal português na segunda metade do séc. XX em áreas montanhosas.

Palavras-chave


Património Florestal; “Construção”; “Desconstrução”; Incêndios Florestais; Vieira do Minho

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Geo-Working Papers
ISSN: 1645-9369  .  ISSN (on-line): 1647-595X

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Núcleo de Investigação em Geografia e Planeamento (NIGP)
Universidade do Minho