A Agenda 2030 e Suas Potencialidades Para a Cultura

Cynthia Luderer

Resumo


A Agenda 2030 foi apresentada pela Organização das Nações Unidas em 2015. Dentre os respetivos 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS) contidos na mesma, ganha peculiar reconhecimento a Meta 11.4, pois trata a cultura com especificidade. Para debater o papel da cultura no contexto desses ODS, este trabalho visa examinar essa agenda com vista a outras duas cartas: a dos indicadores para a cultura, publicada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2019, e a dos indicadores para Portugal (Instituto Nacional de Estatística, 2018). Voga-se analisar essas relações com o propósito de responder à questão: qual a relevância dessa agenda no âmbito das definições das políticas culturais em Portugal, quando se põe em foco os próximos 10 anos? Justifica-se esse conhecimento, pois os ODS podem enquadrar-se como uma ferramenta de apoio na esfera dos planos e das decisões estratégicas voltadas para o âmbito da cultura. Para analisar esses documentos, os recursos semióticos e, mais precisamente, os da análise do discurso foram princípios relevantes para as considerações previstas aqui tratadas. Ao que se refere ao campo teórico, as inferências foram respaldadas a partir do conceito de complexidade defendido por Edgar Morin (1977/1997).

Palavras-chave


Agenda 2030; sustentabilidade; cultura; complexidade; discursos

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho