União Europeia e União Africana, instituições em evolução

Jorge Gonçalves

Resumo


O desafio intelectual que aqui é colocado é o de cotejar duas realidades institucionais e políticas – a União Africana e a União Europeia –, explorando afinidades e diferenças que se expressam em distintas dimensões. A saber, os atos instituidores das organizações, que determinam a sua natureza, o ritmo evolutivo e o nível integrador. Os fatores de análise que atravessam o texto permitem questionar a sustentabilidade estrutural das instituições em referência, a solidez dos seus percursos, os desafios e riscos que se lhes colocam e que se podem alinhar numa dupla estratégia – a integração das políticas em África (a Zona Livre de Comércio, a livre circulação de pessoas e bens, a criação de uma moeda única, entre outras) e os alargamentos da União Europeia (que colocam desafios aos esforços de coesão, à solidariedade intracomunitária e à própria governabilidade das instituições), alimentando tensões entre europeístas e soberanistas que abalam os alicerces fundacionais do projeto europeu.
Uma dúvida se nos pode colocar: será que a União Africana está lenta nas reformas e a Europa numa encruzilhada a meio da ponte?

Palavras-chave


história; instituições; União Europeia; União Africana

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho