As sonoridades e o apelo à memória: uma reflexão sobre a importância das paisagens sonoras em tempos de pandemia

Ricardo Morais, Ana Sofia Paiva

Resumo


A pandemia que marca o ano de 2020 introduziu mudanças significativas em todo o mundo, sendo a obrigatoriedade de confinamento uma das que mais alterou os hábitos de vida dos cidadãos. O impedimento de circular livremente transformou grande parte das rotinas e conferiu, ao mesmo tempo, um novo sentido a um conjunto de elementos, visuais e sonoros, que passaram a representar uma possibilidade de relembrar momentos vividos. Neste trabalho procura-se refletir sobre a capacidade que o som tem de funcionar enquanto criador de memórias, capturando, em determinados momentos, paisagens e atmosferas sonoras que podem ser recuperadas mais tarde. Neste contexto é fundamental considerar o papel dos repositórios, mas também de um conjunto de projetos e experiências enquanto espaços de preservação das memórias sonoras. Assim, o propósito deste estudo exploratório é realizar um levantamento das iniciativas que têm trabalhado no sentido de criar uma herança sonora.

Palavras-chave


memória; paisagens sonoras; identidade; repositórios; pandemia

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho