O triunfo das elites ou o êxito da retórica

Martins J. C. Mapera

Resumo


Este artigo analisa a noção da retórica enquanto artefacto de construção discursiva que se revela de múltiplas formas na literatura contemporânea. Desta forma, demonstra-se que esta ideia não só foi marcante nos percursores das literaturas africanas em língua portuguesa, como continua presente no universo literário dos escritores moçambicanos da chamada geração II mil. Com efeito, parte-se da premissa de que o exercício retórico, concretizado através da anglicização das utopias e distopias na obra Moçambique com Z de Zarolho (2018), de Manuel Mutimucuio, denota os mecanismos de efabulação a que o escritor recorre para a invenção e valorização das peculiaridades estilísticas.

Palavras-chave


Retórica; estilística; anglicização e utopias

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho