Do (não-)lugar à não-mobilidade: viver virtualmente no fim dos tempos

Paulo Alexandre e Castro

Resumo


A mobilidade ganhou nas últimas décadas um alcance e sentido que até aí não se sentira. Com a intensificação do movimento de globalização, não foram apenas os conteúdos ou mercadorias a circular com celeridade, mas o próprio homem, reafirmando a sua essência errante que, sobretudo a partir da industrialização, o havia fixado aos lugares. Nesta nova mobilidade celebra-se o paradigma do homo viator. Com o avanço da realidade virtual e da inteligência artificial, o cenário de não mobilidade parece vir a tornar-se uma garantia de regresso ao lugar, o que contradiz a mobilidade do homo viator. É a partir destes paradoxos e contradições que a mobilidade se quer pensar, o que significa questionar a virtualidade da realidade no intrigante desafio de se viver no fim dos tempos.

Palavras-chave


Mobilidade; virtualidade; inteligência artificial; tecnologia; realidade

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho