Big Data, Cyberpunk: Utopias tecnológicas, distopias literárias

Bruno Ministro

Resumo


Este ensaio procura pensar o Big Data enquanto forma visível do atual processo de dadificação do indivíduo e da sociedade tal como operacionalizada pelos dispositivos tecnológicos. O argumento deste trabalho apoia-se simultaneamente na análise de um breve conjunto de preconizações literárias do Ciberpunk e numa delimitada seleção de discursos filosóficos contemporâneos, tendo em vista a problematização das visões distópicas do controlo do indivíduo pela tecnologia. Para esse efeito, recua-se a dois textos
literários do último quartel do século XX que apresentam uma visão distópica sobre o tema em apreço. Ruído Branco (1985), de Don DeLillo, e Spew (1994), de Neal Stephenson, são analisados em paralelo com as ideias de Giorgio Agamben (2005; 2010) e Byung-Chul Han (2014) sobre a sociedade tecnológica contemporânea.

Palavras-chave


Estudos Críticos da internet; dadificação; pós-panóptico; sociedade do controlo

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho