A luz e a sombra como extensões do homem

Sílvia Pinto, Moisés de Lemos Martins, Madalena Oliveira

Resumo


Segundo a definição de Marchall McLuhan (1946/2008), um meio de comunicação é uma “extensão de nós mesmos”. Qualquer tecnologia não pode senão adicionar-se àquilo que já somos. O telefone é uma extensão da voz, a roda é uma extensão da locomoção, assim como o computador é um prolongamento de um conjunto de funções cerebrais que estendem a distância social em que passamos a comunicar nos dias de hoje. A linguagem prolonga a nossa experiência no espaço e no tempo, enquanto a escrita estende os efeitos da linguagem humana. A questão que levantamos aqui é: “qual o papel da luz e da sombra enquanto meios de comunicação ou, na expressão do autor, ‘extensões de nós mesmos’?” Na representação como na vida, a luz e a sombra colocam-se como extensões de nós próprios, pelas quais nos expomos em diferentes escalas de dissimulação ou verdade; em função da espectativa de sermos mais ou menos aceites, ou, pelo contrário, rejeitados.
Esperamos mostrar, com este estudo, que a visão enquanto meio de comunicação, depende de ambas.

Palavras-chave


Luz; sombra; meio de comunicação

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho