Leitura, análise e produção de esquete: contribuições para o letramento crítico

Ana Cristina Carmelino

Resumo


Sabe-se que, na contemporaneidade, a educação linguística deve trabalhar com multiletramentos, partindo das culturas de referência dos alunos (ou seja, de linguagens, mídias e gêneros por eles conhecidos), para buscar um enfoque ético e crítico de textos/discursos que ampliem seu repertório cultural. Sabe-se também que, na atual conjuntura, a interação social é intermediada pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e que, portanto, cabe às práticas escolares abordarem especificidades da linguagem midiática: elementos, padrões estéticos, temas e valores mobilizados. Diante desse cenário, busca-se, neste artigo, contribuir para o letramento crítico de alunos que cursam o Ensino Médio no Brasil, por meio da atividade de leitura, análise e produção de esquetes. Esse gênero midiático, embora não conste do paradigma de aprendizagem curricular, é constituído por uma variedade de linguagens, circula em diferentes mídias (teatro, rádio, cinema, televisão e Internet) e pode levar à reflexão crítica de temas caros à sociedade. Trata-se de uma prática social que fornece subsídios para se trabalhar os multiletramentos em enfoque multicultural; desafios postos pela escola. O referencial teórico adotado para sustentar esta proposta advém das teorias de letramento e multiletramentos, com base especialmente nos pressupostos discutidos por Rojo (2009, 2012, 2013) e Rojo e Barbosa (2015).

Palavras-chave


Linguagem midiática; letramento crítico; Ensino Médio; esquete

Texto Completo:

PDF


...............................................................................................................

.:: LASICS ::.
Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho