O editor de livros e a promoção da cultura lusófona. A trajetória de Francisco Alves (1848-1917)
Resumo
A Livraria Clássica, fundada em 1854, no Rio de Janeiro, pelo português Nicolau António Alves, veio a tornar-se, meio século depois, a maior editora brasileira. Francisco Alves de Oliveira, sobrinho do fundador, chegou ao Brasil em 1863, com 15 anos incompletos. Tio e sobrinho faziam parte de um processo de emigração que levou milhares de jovens minhotos alfabetizados a deixarem sua pátria. Em 1897, Francisco Alves tornou-se proprietário da Clássica, que passou a denominar-se Livraria Francisco Alves. Com uma sólida posição no país, Francisco Alves expandiu seus negócios para a Europa. Adquiriu em Portugal o controle das editoras “Biblioteca de Instrução Profissional” e a “A Editora”, sucessora da David Corazzi. Em 1907, ao assumir parte da editora francesa Aillaud, associou-se a Júlio Monteiro Aillaud. Ambos, a seguir, adquiriram a Livraria Bertrand, de Lisboa. Francisco Alves tornou-se conhecido como “Rei do Livro”. Faleceu em 1917. Legou sua fortuna à Academia Brasileira de Letras.
Palavras-chave
Lusofonia; história do livro; história editorial; Brasil; Portugal
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho