Crónica radiofónica: autoria e ordem discursiva

M. Emília Pereira

Resumo


“Sinais” de Fernando Alves é uma crónica regular diária brevíssima. Constitui o corpus radiofónico de cerca de um mês de emissões em que se pretende a caraterização linguística do género discursivo. Logo, começam por levantar-se constrições institucionais de como um dado tema - atual, efémero, mas também: emergente, ou indiciador - se prefigura. Acresce aos traços genéricos a questão autoral que passa em prosódia pessoal. Tal dimensão elocucionária tem especial importância pelo meio impossibilitar a recuperação do antes dito - salvo na Internet, de que há crescentes consumidores e onde as fontes foram recuperadas-, donde o investimento da voz e contorno próprios e reconhecíveis no panorama mediático específico. Adita-se a aspetos elocucionários, prosódicos acústicos, a prosódia de tipo semântico, que aproxima à literatura, que visa deixar marca, retendo a atenção e encontrando espaço intersubjetivo na memória social.

Palavras-chave


Ordem discursiva; prosódia; prosódia semântica; agenda setting

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho