O estilo andrógino contemporâneo: um desvio do imaginário em busca de um novo arquétipo do género?
Resumo
A separação entre sexo e género pertenceu, desde sempre, ao imaginário dos indivíduos, materializando-se a diversos níveis socioculturais e científicos. O Ser Humano é uma criatura que alimenta, continuamente, o espírito no imaginário coletivo — um património existencial subestimado, que escapa aos limites da lógica pré- estabelecida pelas teias do coletivo, do macrocosmo social.
Proveniente de uma tendência francesa, dos anos 80, o estilo andrógino alastrou-se rapidamente pelo mundo e levanta, atualmente, fortes controversas. O corpo, a voz, os gestos e as expressões refletem “sintomas” ambíguos, fortemente presentes em diversas celebridades mediáticas e numerosos indivíduos comuns.
Assim, este artigo propõe uma reflexão que lobrigue um estado «unisex», cada vez mais natural, que tem vindo a coligar dualidades e antagonismos, até agora estanques na «consciência bimodal» (Singer, 1990) coletiva milenar do Ser Humano, num processo alquímico remodelador que perpassa o próprio Arquétipo do Género.
Proveniente de uma tendência francesa, dos anos 80, o estilo andrógino alastrou-se rapidamente pelo mundo e levanta, atualmente, fortes controversas. O corpo, a voz, os gestos e as expressões refletem “sintomas” ambíguos, fortemente presentes em diversas celebridades mediáticas e numerosos indivíduos comuns.
Assim, este artigo propõe uma reflexão que lobrigue um estado «unisex», cada vez mais natural, que tem vindo a coligar dualidades e antagonismos, até agora estanques na «consciência bimodal» (Singer, 1990) coletiva milenar do Ser Humano, num processo alquímico remodelador que perpassa o próprio Arquétipo do Género.
Palavras-chave
androginia; estereotipo; género; identidade; imaginário
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho