Jornalismo ambiental e consumo sustentável (O aquecimento global também tem origem no consumismo desenfreado)
Resumo
Até quando a natureza suportará o “paradigma do consumo” que norteia, há várias décadas, o comportamento da sociedade humana? Que conseqüências recairão sobre o ecossistema quando a produção de lixo se originar de 9 bilhões de pessoas em meados do presente século – conforme dados da ONU – e não dos atuais 6,5 bilhões? Podemos considerar ético um modelo econômico baseado no produtivismo, que privilegia apenas os lucros e por isto fabrica produtos altamente danosos ao meio ambiente como as embalagens plásticas, por exemplo, ou com obsolescência programada para serem logo repostos, ou nocivos à saúde como pesticidas e até certos alimentos e medicamentos? O que podem fazer os jornalistas por um mundo melhor se eles mesmos acabam se tornando peças de reposição na formidável engrenagem da mídia? Como educar para o consumo sustentável, para o comércio justo se a ética é relegada a plano secundário? Porque a maioria dos governos nacionais não apoia, com legislação adequada, as entidades ambientalistas voltadas para a cultura da paz e a salvação do planeta? Neste artigo veremos que ser um jornalista comprometido com o meio ambiente é aceitar o desafio de mudar o mundo, nada menos.
Palavras-chave
consumo sustentável; jornalismo ambiental; paz; natureza; ética; estética.
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho
Anuário Internacional de Comunicação Lusófona
ISSN 1807-9474