A Barra do Douro no Século XVIII

Ana Sílvia Albuquerque Nunes

Resumo


Sendo a atividade comercial, em setecentos, a principal componente da economia portuense, a navegabilidade do rio Douro foi uma preocupação constante da Câmara Municipal do Porto e igualmente dos Homens de Negócios da Cidade.

Nesta conformidade, a Barra do Douro assume um lugar cimeiro desse projeto de conjunto na sua qualidade de porta de entrada e de abrigo de navios estrangeiros e autóctones.

Perseguindo o objetivo de pesquisar todas as preocupações ligadas ao tema em questão, por parte do governo da Cidade do Porto, as fontes manuscritas exploradas em primeiro lugar foram os livros de Vereações e os do Registo Geral da Câmara portuense.

Cronologicamente situei-me essencialmente na primeira metade do século XVIII mas, devido a ter havido uma grande atenção no que respeita sobretudo às obras da Barra do Douro, não só na 2.ª metade do século XVIII, mas também no século XIX, avancei no tempo e tracei um quadro geral das principais etapas nos cuidados a ter com a referida barra. Assim, às fontes iniciais se juntaram os Livros Camarários de Visitas de Obras Públicas e Sessões de Obras Públicas, Livros de Próprias e também os Relatórios das Actas de Direção da Associação Comercial do Porto e outra documentação e bibliografia ligada à atividade desta mesma Associação.


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