Adriano Duarte Rodrigues
Professor jubilado UNL
Fundador dos estudos académicos de Comunicação em Portugal

ADR entende que o caráter abrangente da formação académica em comunicação não a torna especialmente preponderante no acesso à profissão de jornalista. O professor jubilado destaca a necessidade de o mundo académico e o profissional aprofundarem a autonomia. Ler mais

Sempre defendi a autonomia dos cursos de comunicação em relação ao exercício de qualquer profissão. Muitas das atividades profissionais aprendem-se no terreno, nas empresas. As vantagens da formação académica qualquer que ela seja, em jornalismo, tal como em direito, em medicina, em engenharia ou em qualquer curso académico dependem daquilo que os diplomados nesses cursos fazem dela, das qualidades pessoais de cada um (…)
No mundo moderno, qualquer confusão entre a esfera empresarial e o domínio académico é intolerável, porque não respeita a autonomia de cada uma das esferas. Isto não quer dizer que não haja uma colaboração clara e proveitosa, mas ela será tanto mais proveitosa quanto mais respeitadora da autonomia das duas esferas.


Carlos Rico

Grande Repórter da SIC
Ex-subdiretor de Informação da SIC
Ex-coordenador da SIC Porto

CR defende o estabelecimento de parcerias entre a universidade e o mundo profissional. O jornalista da SIC encara a formação académica na área como o farol que ilumina a ação profissional quotidiana. Ler mais

A formação académica é fonte de dúvida, inquietação  e debate permanentes;  é estrada aberta à reflexão em torno do fenómeno da comunicação de massas, a partir das teses desenvolvidas ao longo do tempo por autores provenientes das mais variadas disciplinas. Reflexão que, em última análise, nos torna – se não imunes – pelo menos muito mais preparados para detetar e resistir a tentativas de pressão, desvio e manipulação de uma prática profissional alicerçada na verdade e na confiança entre o jornalista e o público para quem trabalha.


Filipa Gaspar

Licenciada pela UM
Mestranda em Jornalismo UNL
Estagiária SIC

FG considera a formação académica em Portugal demasiado teórica. A aluna concretiza, nesta fase, o seu primeiro contacto em ambiente profissional. Ler mais

Considero que neste momento a oferta académica em Portugal se foca demasiado na teoria e menos na prática, ou seja, nós, alunos, somos preparados para ser teóricos e pouco preparados ‘para ir para a rua fazer jornalismo’.

 

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