Será o videoclipe aos olhos dos jovens a “Luz” da comunicação da música?

Maria Joana Alves Pereira

Resumo


Com o presente artigo pretendemos refletir sobre o impacto das mensagens assimiladas pelos jovens através da comunicação, nomeadamente na área da Arte e Cultura Visual (fotografia, pintura, vídeo, arte digital...), incidindo o nosso foco na análise de vídeoclipes. O objetivo é procurar perceber como o jovem interage com a arte digital e de que forma isso interfere na sua conceptualização da vida, nomeadamente no que respeita às conceções de género.
O videoclipe é hoje um veículo acessível a qualquer jovem e a música já não está separada da imagem que este veicula. Tendo em conta o fácil acesso às novas tecnologias, há uma crescente tendência para não se ouvir música, mas sim “ver” música.
Esta “luz” na comunicação musical – videoclipe – tem sido alvo de grande
exploração por parte das indústrias criativas, fomentando a música como um produto mais vendável e de acesso fácil a qualquer jovem. A questão que se coloca é procurar compreender até que ponto este tipo de comunicação para os jovens constitui uma verdadeira “luz”, ou se, pelo contrário, não passa de um “clarão” inebriante que entorpece o conhecimento e condiciona negativamente o desenvolvimento de jovens livres, críticos e autónomos. Consideramos a comunicação como um veículo privilegiado do pensamento, das emoções, de vivências e experiências, que implicam partilha, dádiva e aceitação. Tendo em conta este entendimento, decidimos aprofundar a temática, a partir da análise de um videoclipe. Escolhemos “Rolling in the Deep”, de Adele.

Palavras-chave


Comunicação; jovens; videoclip; género

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho