Imagem, imaginário e o fenômeno glocal interativo: reflexões sobre a teleexistência conformada pelo neonomadismo

Lygia Sousa Ferreira, Lourdes Sousa Ferreira

Resumo


O presente artigo tem como objetivo traçar um breve quadro teórico de conceituação de imagem e de imaginário, para que seja possível analisar a influência de ambos ao serem reescalonados para a dimensão tecnológica. Atualmente, a humanidade encontra-se no contexto da cibercultura. Época em que, para acompanhar o ritmo acelerado instituído pelos avanços tecnológicos, os indivíduos se veem dispostos a “acoplar o corpo e a mente” aos mais diversos dispositivos infotecnológicos na tentativa de não ficar ao largo da sociedade. Sob o suporte tecnológico, a imagem e o imaginário regem como utopia, denominada de fenômeno glocal. É por meio do glocal que a imagem e o imaginário atingem o seu status de valor, vigorando como teleexistência, onde a fuga dos corpos é gerada por um “neonomadismo” sem limites que, a um só tempo, o corpo espectral é levado a estender-se na velocidade da luz no espaço virtual, mesmo tendo o corpo físico inerte no
espaço geográfico.

Palavras-chave


Imagem luz; glocal, teleexistência; neonomadismo

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho