Douro – um rio selvagem em finais de Setecentos

António Barros Cardoso

Resumo


No processo evolutivo da vida, a água tem um papel determinante. Afinal, a superfície do planeta a que de forma antropocêntrica (porque somos seres terrestres) chamamos Terra, é, em 71% da sua superfície coberta por água[1], por isso, antes de me referir ao Rio Douro no plano do que a História foi fixando, achei que não devia perder de vista um aspeto que, antes de todos os outros, salienta a importância de qualquer rio, ou seja o de que é constituído por água, elemento do qual não podemos prescindir enquanto seres em relação com o meio. A água que corre em todos os rios é assim uma espécie da «sangue da Terra», cadeia que une todas as gerações, de todo o tempo e de toda a vida[2].


[1] Magalhães, Paulo; Gomes, Nuno, H2O Fotobiografia da Água, Porto, Águas do Douro e Paiva,

2003, p. 4.

[2] Idem, Ibidem.


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