Uma genealogia das gravadoras indie em Portugal (1982 – 2017)

Luiz Alberto Moura, Jean-Martin Rabot, Moisés de Lemos Martins

Resumo


O presente artigo pretende trabalhar, dentro de um contexto social, político e histórico, a música indie portuguesa no período compreendido entre 1982 e 2017. Este intervalo temporal abrange a criação da que consideramos a primeira gravadora indie nacional, a Fundação Atlântica, até à escolha de Portugal como country focus do “Eurosonic”, uma das maiores feiras de música independente do mundo, facto considerado – pela imprensa local – ponto de viragem no indie nacional. Dentro desse recorte temporal recorremos a outro parâmetro, o de objeto, com 18 gravadoras do gênero, que entendemos serem fundamentais para a compreensão do fenômeno a ser estudado.
Através de um olhar comparativo, verificaremos como o indie no Reino Unido, inicialmente, e, depois, o americano tiveram influência e como foram reconfigurados localmente. Dentro de um prisma transdisciplinar, utilizaremos a Comunicação como ponto de partida para entender os processos que essas editoras tiveram na divulgação e na valorização do indie enquanto produto cultural nacional, combinados com as mudanças sociais, políticas e econômicas ocorridas no país dentro do período proposto.

Palavras-chave


Comunicação; diacronia; gravadoras indie; independência; indie

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho