Configurações espaciais e regimes de pertença

Luís Cunha

Resumo


A articulação entre a representação gráfi ca do espaço e os regimes de pertença remete para um terreno difuso, onde se cruzam discursos identitários, leituras ideológicas e intencionalidades práticas. A ideia de região, entendida aqui num sentido amplo, que vai desde o plano local ao transnacional, consolida-se através de actos práticos e institucionais – leis, acordos, convenções – mas também do puro acto elocutório, através do qual a enunciação produz o objecto. O trabalho científi co, produzido por sociólogos, geógrafos, antropólogos ou historiadores, mas também a literatura ou o discurso político, devem, neste contexto, ser entendidos como lugares de poder. Lugares de confronto de entendimentos e visões do mundo, certamente, mas também lugares que nos mostram essa magia social que é a produção de sentido.

Palavras-chave


narrativa, imaginação social, globalização/localismo

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho