Cibercultura, Simbiose e Sincretismo

Luís Moniz Pereira

Resumo


O impacto da Cibercultura, dos dispositivos digitais nos jovens enquanto extensões do seu corpo, pode ser visto em termos do decréscimo da estruturação de pensamento e informação, acréscimo da impulsividade na perceção e ação, e no desenvolvimento de mecanismos de defesa mais primitivos. Estes impactos adversos resultam num sentimento de isolamento e desvalorização, em frustração no presente e incerteza no futuro, em exteriorização e identidades flutuantes, nas identificações miméticas e adesivas, em menor coesão do self, e numa diminuída tolerância ao outro.
Este artigo foca os seguintes temas: (1) Simbiose versus Sincretismo: As afirmações da Simbiose. As diluições do Sincretismo; (2) Súmula: Sincretismo a mais, simbiose a menos. Falta de uma maior co-construção do conhecimento, duradoura e sustentável. Falta de maior e mais independente aprofundamento cognitivo pessoal. Falta de capacidade para
estar só; (3) Causalidade e Livre Arbítrio: Causalidade simbiótica versus sincrética; (4) Coda: Cyber-selfs distribuídos ou não?

Palavras-chave


Cibercultura; Cibernética; Simbiose; Sincretismo

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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Universidade do Minho