Redes de equipamentos culturais: um cartão promotor de sinergias

Adalgisa Castro Maia Pontes

Resumo


Este artigo expõe os resultados de um projeto de investigação de doutoramento sobre as vivências artísticas dos alunos do terceiro ano do primeiro ciclo do ensino básico (CEB) das escolas públicas de Vila do Conde recorrendo aos seus equipamentos culturais em 2011. Através da metodologia de estudo de caso, identificou-se, por um lado, o tempo que os professores do primeiro CEB dedicam às áreas das expressões, o reconhecimento que atribuem à Educação Artística, as atividades artísticas que implementam, as formações que frequentam e a sua frequência nos equipamentos e eventos culturais, por outro, a oferta cultural dos equipamentos e de que forma esta é usufruída pelos alunos. Para esse fim pesquisou-se o Plano Curricular de Turma (PCT), o Plano Anual de Atividades (PAA) e os dados obtidos pelos questionários implementados aos docentes, aos encarregados de educação e aos alunos. Os resultados indicam que os professores inquiridos não só não empregam a totalidade das horas que estão disponíveis para trabalhar as áreas artísticas, como não utilizam os equipamentos culturais que estão disponíveis penalizando assim duplamente a implementação da EA genérica no ensino básico. No que se refere aos alunos, os resultados demonstram que as suas experiências artísticas através dos equipamentos culturais se baseiam essencialmente nas atividades promovidas e organizadas pelas escolas. Para colmatar as lacunas encontradas no estudo, foi defendida a utilização de um cartão como potenciador de redes de equipamentos culturais em contexto municipal com o propósito de fomentar vivências artísticas dos encarregados de educação, dos professores e dos seus alunos.

Palavras-chave


Educação artística; primeiro ciclo do ensino básico; equipamentos culturais; vivências artísticas

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